Arnaldo Baptista virou assunto na mídia e gerou polêmica nas redes sociais, nesta quarta-feira (10), após a morte de Rita Lee. Tudo porque ele prestou uma homenagem à cantora e foi criticado por internautas — os dois foram casados na década de 1970 e tiveram um relacionamento conturbado.
Depois do auge da carreira como um dos integrantes do grupo Os Mutantes — ao lado do irmão Sérgio Dias e da própria Rita Lee —, atualmente Arnaldo está longe dos holofotes e mora em um sítio em Juiz de Fora (MG).
O músico começou a enfrentar dificuldades financeiras em 2020, durante a pandemia de Covid-19. Na época, Arnaldo chegou a rifar um casaco inglês icônico, do tipo "battle-dress", que ele comprou durante uma turnê dos Mutantes pela Europa na década de 1970 e que usou no clipe da música Será que eu Vou Virar Bolor.
"Hoje de manhã eu acordei sem sol, pensei: 'Preciso de dinheiro... Já nem sei se você é o dinheiro...'", escreveu no Twitter na ocasião. A equipe do artista complementou: "A ação de rifar uma das poucas peças daqueles tempos que Arnaldo conseguiu levar consigo pós-1982 é uma necessidade, uma necessidade de sobrevivência".
A estratégia para conseguir pagar as contas parece ter funcionado e é o que tem mantido Arnaldo. Depois da peça lendária, o músico, que também é artista plástico, passou a pintar alguns quadros e criou uma nova rifa em fevereiro deste ano.
Dessa vez, o artista anunciou a venda de uma pintura de uma guitarra da marca Gibson, reproduzida por ele.
"Acrílico sobre tela 1,25 x 65 emoldurado 2008. Quem ganhar ainda leva três mimos: uma camiseta, um moletom e um pôster, por apenas R$ 30,00", explicou Arnaldo na publicação.
No mês passado, ele voltou a divulgar que ainda estavam disponíveis os últimos números para concorrer à tela Gibson.