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Republicanos apresenta nova sugestão de texto para o projeto de lei das Fake News

Inicialmente prevista para ser votado no início do mês, proposta foi retirada da pauta por causa de divergências em trechos do texto

Escrito por AmplitudeNews

15 MAI 2023 - 15H27

O deputado federal Lafayette de Andrada (Republicanos-MG) apresentou nesta segunda-feira (15) uma nova proposta de texto para o projeto de lei das Fake News. O original, que seria votado no início do mês, foi retirado da pauta da Câmara por divergências sobre o texto. O parlamentar, que também é presidente da Frente Digital do Congresso, destacou que o conceito é diferente do que está atualmente em debate, relatado pelo deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), e cria um sistema de combate a crimes na internet em um sistema que integraria os órgãos governamentais com as plataformas.

Para ele, a aprovação de uma lei que "promova segurança e confiabilidade aos ambientes públicos da internet" é urgente, ao mesmo tempo que não "imponha censura".

O parlamentar aponta que há dificuldade do poder público em acompanhar as mudanças tecnológicas e, por isso, o texto traz quais são os direitos e deveres não só das plataformas, mas também dos usuários. "A intenção é a proteção de crianças e vulneráveis, criando um ambiente melhor na internet, não só focado nas fake news", disse ele.

Na proposta, há a estruturação do Sistema Brasileiro de Defesa da Liberdade de Expressão e Integração no Combate à Prática de Atos Ilegais na Internet, segundo o deputado, "concebido sob uma perspectiva constitucionalista e integradora".

O órgão teria o regime legal de responsabilidade compartilhado entre órgãos públicos e os donos de redes sociais. "Não há interesse público a justificar a limitação das responsabilidades sociais apenas aos provedores de redes sociais de grande alcance. Pelo contrário, para impedir que redes sociais menores sejam usadas pelos que praticam atos ilegais, é necessário que o critério para aplicação da lei seja exclusivamente a natureza do serviço prestado", detalha.

O texto também sugere a criação de um comitê de fiscalização, que funcionaria dentro do Conselho de Comunicação Social do Congresso. Esse seria um órgão de integração as ações públicas e privadas, com o objetivo de "promover a segurança das pessoas e a celeridade da Justiça", já que reuniria os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, o Ministério Público e as empresas provedoras de redes sociais.

O PL das Fake News foi aprovado no Senado, mas passou por uma série de modificações na Câmara. Uma das principais mudanças diz respeito à identificação dos usuários e à responsabilização das plataformas por conteúdos de terceiros. Atualmente, as redes sociais só podem ser punidas caso um usuário poste algo ofensivo ou criminoso em caso de decisão judicial.

Fonte: Hellen Leite, do R7, em Brasília, e Isabella Macedo, da Record TV

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