proprietário de um posto de combustíveis, que fica na Avenida República do Líbano, em Cuiabá, foi preso na quarta-feira (21), pela Polícia Interestadual (Polinter). O empresário é acusado de participar de uma organização criminosa, em Minas Gerais. A prisão ocorreu no mercado do Porto.
Segundo a Polícia Civil, Cleudison Chaves era considerado foragido. A prisão dele foi decretada durante a operação Fênix, deflagrada em dezembro de 2017, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Minas Gerais.
O empresário, investigado pelo Ministério Público de Minas Gerais, é suspeito de compor uma organização criminosa, que foi desarticulada durante a operação.
Ele é acusado de corrupção, associação criminosa, roubos, falsidade ideológica e outros crimes em Minas Gerais.
Além de Cleudison, delegados, chefes de departamento, escrivães, investigadores de polícia, advogados, traficantes e outros empresários de Minas Gerais, Mato Grosso e Paraná, são suspeitos de compor a organização.
De acordo com o delegado Flávio Stringueta, o Ministério Público foi comunicado da prisão e o preso está à disposição da justiça mineira.
A operação "Fênix" é um desdobramento de outras três operações distintas: "Alibabá", "Ouroboros" e "Efésios".
A Operação "Alibabá" é decorrente da Operação "Zeus", deflagrada pela Polícia Civil de Minas Gerais em setembro de 2015. As investigações levaram a duas denúncias pelos crimes de associação para o tráfico de drogas, tráfico ilícito de entorpecentes, associação criminosa, obstrução de Justiça, receptação, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, fraude processual, corrupção passiva e corrupção ativa.
Já a "Ouroboros" corresponde à segunda fase da Operação "100 anos de Perdão", que resultou no oferecimento de sete denúncias envolvendo roubo agravado - emprego de arma, concurso de pessoas e restrição da liberdade das vítimas -, organização criminosa, associação para o tráfico de drogas, tráfico ilícito de entorpecentes, falsidade ideológica e porte e comércio ilegais de armas de fogo.
A Operação "Efésios" decorreu de acordos de delação premiada firmados pelo Gaeco de Uberlândia. Ela contempla 19 denúncias de organização criminosa, associação criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, tráfico ilícito de entorpecentes, porte e posse ilegal de arma de fogo, falsidade Ideológica, estelionato, receptação qualificada, falso testemunho e prevaricação.