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Banido por Fumaça: Banco do Brasil gera revolta ao impedir ambulante de trabalhar em Juína

Abuso de poder? Banco do Brasil causa revolta ao sufocar vendedor ambulante em Juína, restringindo seu meio de subsistência

Data: Terça-feira, 23/05/2023 16:19
Fonte: Amplitude News

A agência bancária do Banco do Brasil em Juína, no Mato Grosso, tornou-se palco de uma polêmica fervorosa. Um vendedor ambulante, conhecido por sua dedicada atuação por mais de 25 anos nas proximidades do estabelecimento, foi alvo de duras críticas e medidas restritivas por parte do banco. O trabalhador, que garantia o sustento de sua família com suas vendas, teve seu espaço de trabalho cercado e até mesmo sua churrasqueira confiscada, tudo isso por causa de alegações infundadas sobre a fumaça dos espetinhos prejudicar o sistema de ar-condicionado da agência.

Enquanto o Sr Adão Gomes Matheus, o ambulante em questão, esforçou-se durante décadas para ganhar honestamente seu pão de cada dia, o novo gerente da agência e uma supervisora do pátio decidiram se posicionar contra suas atividades comerciais. A justificativa? Alegaram que a fumaça dos espetinhos adentrava os aparelhos de ar-condicionado, causando danos e transtornos. Mas será que isso passa de uma desculpa esfarrapada?

Em busca de solucionar a controvérsia, o Sr Adão consultou diversos profissionais especializados em sistemas de ar-condicionado na cidade. Para sua surpresa, todos afirmaram que a presença de gordura nos filtros dos aparelhos é algo comum em diversos locais. Essa gordura é proveniente da exposição aos elementos externos, como ácidos presentes na atmosfera e poeira. No entanto, a gerência local parece ignorar esses fatos e se recusa a chegar a um acordo razoável com o ambulante.

A revolta tomou conta das redes sociais e grupos de mensagens, com pessoas indignadas com o tratamento dado ao senhor Adão. A comunidade juinense, familiarizada com a história e a dedicação do ambulante, não consegue aceitar a postura intransigente do gerente do banco. Em um áudio compartilhado em um dos grupos, uma pessoa clamou para que a comunidade se una em defesa do direito do ambulante de continuar trabalhando de maneira digna.

Testemunhas que acompanharam de perto a trajetória do Sr Adão expressaram sua indignação com o ocorrido. Durante anos, ele utilizou aquele espaço para sustentar sua família, sem nunca ter enfrentado problemas com os gerentes anteriores. Agora, repentinamente, ele foi surpreendido com seu local de trabalho completamente isolado por uma grade.

Diante desse cenário lamentável, o Sr Adão se vê sem perspectivas sobre como prosseguir com suas vendas na cidade. Enquanto ele luta para superar os obstáculos impostos pelo Banco do Brasil, a população aguarda ansiosamente por uma resolução justa e sensata, que permita ao ambulante retomar seu trabalho e continuar servindo sua comunidade com seus saborosos espetinhos.