A Câmara dos Deputados autorizou o edital de um novo concurso público para o cargo de analista legislativo da Casa. Ao todo, serão 140 vagas para candidatos de nível superior em diversas áreas de formação, como assistente social, médico, enfermeiro, farmacêutico, contador, consultor legislativo, consultor de orçamento, entre outros.
O documento foi assinado nessa quarta-feira (24) pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Além das vagas imediatas, está previsto também cadastro de reserva.
“Tendo em vista a necessidade de recomposição da força de trabalho da Câmara dos Deputados, com especial ante os cargos vagos já existentes, bem como a expectativa de aposentadorias até o ano de 2026, a Mesa Diretora autoriza a realização de concurso público para o provimento de cargos efetivos da Casa”, diz o documento.
No início do mês, o governo federal autorizou a realização de concursos públicos para a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e para o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. No total, são 600 vagas.
O prazo para a publicação dos editais é de até seis meses. A antecedência mínima entre a publicação dos editais e a realização da primeira prova dos concursos será de dois meses.
Para o ministério, serão 98 vagas para o cargo de analista ambiental. Para concorrer às vagas, é preciso ter nível superior completo. Já para a Funai, serão 502 novos postos, que incluem vagas para antropólogo, indigenista especializado, engenheiro-agrônomo, assistente social, entre outros cargos. A maioria das vagas exige superior completo.
Em abril, o governo autorizou concurso público com 814 cargos no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. A portaria com o aval para a seleção, com vagas de analista, tecnologista e pesquisador (todas de nível superior), foi publicada no Diário Oficial da União, com previsão de salários que podem alcançar R$ 16 mil.
No mês passado, a ministra da Gestão, Esther Dweck, informou que o governo federal tem R$ 2 bilhões para a realização de concursos públicos neste ano. O número de vagas ainda não foi definido, mas fala-se em torno de 8,5 mil.
A demora nas convocações de aprovados em concursos anteriores, segundo a pasta, se deve à alta demanda gerada pela falta de chamamentos do governo anterior, além da discussão das prioridades da atual gestão.