A Nasa (agência espacial americana) descobriu um buraco negro de massa intermediária, 800 vezes maior que o Sol, e invisível ao olho humano. Ele está localizado no centro do aglomerado de estrelas Messier 4, o sistema mais próximo da Terra, a cerca de 6.000 anos-luz de distância.
A descoberta incrivelmente rara foi feita pelo telescópio Hubble, lançado em 1990, que fornece imagens do universo até hoje.
"Não é um dos monstruosos buracos negros supermassivos que se encontram no centro das galáxias, como Sagitário A, pesando milhões de vezes mais que o Sol. Em vez disso, a nova observação é um curioso buraco negro de massa mediana, uma esquisitice sobre a qual os cientistas têm muitas perguntas", afirmou Eduardo Vitral, do Space Telescope Science Institute, o centro científico de operações do telescópio Hubble.
Os astrônomos observaram essa região do espaço durante 12 anos e viram que estrelas se moviam perto do núcleo do aglomerado, como um enxame de abelhas ao redor uma colmeia. No entanto, não conseguiram explicar com exatidão o que acontecia na região.
Buraco negro é uma área do universo que possui uma força gravitacional tão grande que nem mesmo a luz consegue escapar dela. Eles são formados, na maioria das vezes, quando uma estrela grande entra em colapso e morre.
Mesmo sendo um objeto de estudo constante dos pesquisadores, não se sabe muito sobre os buracos negros e muito menos o que acontece dentro deles, restando apenas teorias e suposições.
*Sob supervisão de Filipe Siqueira.