O proprietário da loja não quis se identificar, e afirmou que mora na região há mais de 10 anos, e relatou que o suspeito furtou os objetos para conseguir trocar ou vender para o uso de entorpecentes “Ele pegou as coisas para trocar por drogas. Aqui tem mais boca de fumo do que tudo. Em todo lugar que a gente vai, tem isso”.
Ao chegar na loja, o proprietário percebeu que a porta estava violada, notando a falta de uma maleta contendo uma parafusadeira, duas baterias, um carregador das baterias, uma extensão e quatro jogos de chave de fenda. Na sequência, procurou a polícia para confecção do boletim de ocorrência.
Na noite seguinte, os objetos foram devolvidos juntamente com o bilhete, que pedia desculpas pelo ato, em que o suspeito alegava estar arrependido, e pedia para a queixa ser retirada.
“Peço mil perdão pelo que fiz. Estou te devolvendo suas coisas, pois não me pertencem. Estou muito arrependido, pois eu estava sobre efeito de drogas e álcool. Sei que não é desculpa, mas eu em sã consciência não faria isto. Aqui estão todas as suas coisas, eu só te peço uma coisa. Se for possível, se o senhor pode retirar a queixa contra mim com o Padilha na delegacia, pois estou muito envergonhado. Me perdoa”, diz a carta.
Apesar do pedido do suspeito, a queixa não foi retirada. A Polícia Civil investiga o caso.