"Como mãe, ela era a pessoa mais humilde, digna e honesta que eu já conheci", disse João Lee, em entrevista ao R7, durante o velório da mãe, no mês passado. Nesta quinta-feira (8), faz exatamente um mês da morte da rainha do rock. A cantora — que lutava contra um câncer no pulmão desde 2021 — morreu em casa ao lado da família.
João disse que as pessoas não têm muita noção de como a mãe era no dia a dia porque são muito impactadas pela artista. Porém, ele contou que ela sempre foi honesta, digna e tinha uma sensibilidade de entender e observar as coisas, além de conseguir transformar tudo em uma mensagem para o público através da arte, da música, de frases e atitudes.
"Ela é uma pessoa iluminada, mas para mim ela continua sendo uma mãe, eu esqueço que ela é artista. Eu vou continuar com esse privilégio de ter recebido educação dessa pessoa", declarou João.
O artista plástico ainda contou que a mãe tinha tanta certeza de quem era, que não se importava com o que as pessoas pensavam dela: "Uma pessoa que tem a plena consciência de quem ela é, é uma pessoa que não se importa com o que os outros vão achar dela. Ela tinha esse sentimento de liberdade plena, de f*da-se tudo, vou ser quem eu quiser ser e não vou me importar com expectativas. E isso é maravilhoso, é a essência da liberdade".
Segundo João, vão sair muitos materiais inéditos da rainha do rock, além da segunda autobiografia dela, lançada no último dia 22: "Ela [Rita] sempre foi uma pessoa com uma força produtiva anormal. O exemplo que ela me deu como mãe é de ser incansável, continuar sendo incansável com a história dela, porque mesmo não mais fisicamente aqui com a gente, ela vai continuar fazendo um monte de gente feliz".
Ele também disse que a missão da mãe é mostrar para o mundo que as pessoas têm de viver a vida de acordo com aquilo que elas são. "A única coisa que eu posso fazer é manter a missão de levar isso para frente, de amplificar essa história o máximo que eu puder, mesmo ela não estando mais nesse plano físico", encerrou.