Prisioneiros de guerra são pessoas mantidas sob custódia por um exército durante ou depois de um conflito armado. Elas podem ser soldados ou pessoas comuns. Na atual guerra entre a Rússia e a Ucrânia, estima-se que centenas de pessoas estejam nesta situação. É difícil definir um número exato, mas somente nesta semana os dois países fizeram o retorno de quase cem pessoas de cada lado.

Em uma postagem no aplicativo de mensagens Telegram, o Ministério da Defesa da Rússia informou que 94 russos em cativeiro ucraniano foram libertados após negociações e seriam levados a uma instituição médica para ser examinados.

O ministério também publicou um vídeo que mostrava os soldados libertados retornando à Rússia de ônibus. O mesmo aconteceu com um grupo de ucranianos.

O chefe da administração presidencial da Ucrânia, Andriy Yermak, informou que 95 membros dos serviços ucranianos haviam sido devolvidos. Entre eles estavam membros da guarda nacional e guardas de fronteira.

Yermak afirmou que aqueles que foram liberados estiveram em ação perto da cidade de Mariupol, perto da usina nuclear de Chernobyl, brevemente ocupada no ano passado por forças russas. Parte dos soldados também atuou na ilha da Serpente, no mar Negro e de Bakhmut, ainda um ponto focal dos combates no leste.

Os prisioneiros, liberados em uma localidade desconhecida na Ucrânia, foram flagrados abraçando seus familiares, que os receberam aliviados. Informações de como as famílias foram levadas até o endereço secreto não estão claras.

Entre os prisioneiros libertados há também algumas mulheres. Nesta foto, uma ex-prisioneira de guerra abraça seus filhos, Renat e Varvara, após eles retornarem para casa depois de ter sido levados ilegalmente para a Rússia.

As Forças ucranianas divulgaram imagens do momento e de vários prisioneiros de guerra reunidos. Informações detalhadas sobre o que eles enfrentaram na Rússia ainda não foram divulgadas, mas sabe-se que muitos deles estavam feridos.