O governo federal vai instalar nesta quinta-feira (20) a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável da Presidência da República, mais conhecido como Conselhão. Participam do evento os ministros Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais) e Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima).
A comissão faz parte dos cinco grupos criados pelo Conselhão que têm o objetivo de monitorar políticas públicas e novas iniciativas de desenvolvimento econômico social e sustentável. O comitê é formado por 77 conselheiros, sendo que nove atuam como coordenadores.
De acordo com o ministério de Padilha, Elbia Aparecida Silva Gannoum, Fernando Augusto Quintella, Ingrid Guimarães Barth, Jeanine Pires, Jeovani Ferreira Salomão, Marina Freitas Gonçalves de Araújo Grossi, Ricardo Patah, Rodrigo Ribeiro Sabatini e Victor Bicca Neto são os coordenadores da comissão.
Os demais grupos formados pelo Conselhão são: Assuntos Econômicos, instalado na última semana no Ministério da Fazenda, Combate às Desigualdades, Direitos e Democracia e Tecnologia e Transformação Digital, que devem ser iniciados em breve — não há, porém, data prevista.
O Conselhão foi instalado por Lula em 4 de maio. O grupo voltou a funcionar após quatro anos — o colegiado tinha sido extinto em 2019 pela gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na ocasião, Lula deu posse aos 246 integrantes que farão parte do colegiado.
Entre os conselheiros, estão executivos, empresários, ativistas, influenciadores digitais, artistas, empresários, entre outros. O Conselhão é comandado pelo presidente da República e tem como membros o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e cidadãos brasileiros de "ilibada conduta" e "reconhecida liderança".
"Nenhum governo, por mais competente, responsável e humanista que seja, é capaz de resolver sozinho os problemas de um país. Por isso, a convocação deste conselho e de outras instâncias de participação popular. Estou certo de que suas ideias, experiências e o compromisso com o nosso país serão elementos fundamentais para a reconstrução do Brasil", disse o chefe de Estado à época.
Segundo o governo, além de elaborar indicações normativas e propostas políticas, o Conselhão vai apreciar projetos voltados ao desenvolvimento econômico social sustentável e articular as relações do Executivo com os representantes da sociedade civil e de setores que estarão representados no colegiado, entre eles movimentos sociais, setor financeiro, agronegócio e fintechs.