A estratégia de lançamento internacional da cinebiografia de Edir Macedo não condiz com o próprio título - que é o mesmo do primeiro volume da autobiografia do bispo: "Nada a Perder". O longa-metragem, que será ficará disponível no catálogo da Netflix três meses após a estreia - será levado a 700 salas de cinema, entre a América Latina, África do Sul e Angola.
Dirigido por Alexandre Avancini e com Petrônio Gontijo no papel do fundador da Universal, o filme estreia em mil salas do Brasil em 29 de março e ainda chegará aos Estados Unidos e ao México, em maio. Conforme o colunista Lauro Jardim, "Nada a Perder" deve ser o próximo recordista de público da história do cinema nacional.
Como feito com "Os Dez Mandamentos", os ingressos serão vendidos dentro dos templos, o que deve garantir excelente bilheteria, mesmo que as salas de cinema fiquem vazias. Sobre o acordo com a Netflix, um dos termos é exclusividade. O contrato, firmado por executivo da Record na Netflix, em Los Angeles, seria o mais caro já negociado por filme de língua não-inglesa. Como as biografias, o filme terá outras duas parte. A segunda será lançada em 2019.