Depois de uma década de batalha judicial, quase ter perdido a vida num acidente de trânsito na rodovia BR 163 enquanto ia para uma audiência, o vereador de Juara, Eraldo Francisco Alves, o Markito como é conhecido, foi absolvido da acusação de ter matado o empresário Jary Santana de Abreu no mês de março de 2013 na capital Cuiabá. A justiça cuiabana proferiu a sentença no dia 19 de julho e comprovou a inocência do parlamentar que teve sua defesa composta pelos advogados Rubens Setolin e Higor Dantas.
O setor de jornalismo do Grupo Amplitude de Comunicação foi o primeiro em Juara a procurar o político para que ele falasse sua versão. Markito justificou que no dia em que aconteceu o crime em Cuiabá, ele estava em Juara e não teria ido até a capital do Estado, mesmo assim chegou a ser preso por 2 meses. O vereador afirmou que ele juntamente com sua defesa tinha provas que comprovavam sua inocência, porém, misteriosamente elas sumiram.
Markito acredita que algumas pessoas aproveitaram da situação para atacar sua reputação, pois foi revelado a ele que moradores de Juara pagavam para sites da capital e outros meios de comunicação, para manchar sua imagem e reputação. “Hoje estou aqui, perante a sociedade, falando que a justiça foi feita. Sempre carreguei o Salmo 40: - Esperei com paciência no Senhor e a vitória chegou. Esperei por 10 anos essa vitória. Muitas noites perdidas de sono, acordando preocupado e carregando esse fardo que não é meu”.
O vereador continuou: “Quero deixar um redado para aqueles que tentou me derrubar, prejudicarem em vários momentos, quero deixar um recado para vocês: - Entrego vocês nas mãos de Deus, que Deus abençoe a vida de vocês, não desejo o mal e sim desejo o bem, que vocês não façam isso com mais ninguém, que pensem no futuro, pensem no próximo”.
Em 10 anos de processo, ele conseguiu ser eleito por duas vezes como vereador e agradeceu aos seus eleitores e quem confiou nele. Markito ressaltou que deseja a prisão do verdadeiro assassino e que o fato dele ter sito tratado como único suspeito fez com que o real culpado não fosse punido.
