O Brasil abriu 142.702 vagas de trabalho com carteira assinada em julho. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Caged (Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego.
No mês passado, foram 1.883.198 de contratações e 1.740.496 de demissões.
É o pior resultado para julho desde 2020, no início da série histórica.
Vale lembrar que o levantamento passou por reformulação naquele ano. Portanto, a comparação só pode ser feita até essa data.
Por outro lado, é o sétimo mês seguido de expansão no indicador. Ou seja, todas as variações mensais em 2023, até o momento, foram positivas.
No acumulado do ano, o saldo foi de +1.166.125 de empregos, resultado de 13.817.285 de admissões e 12.651.160 de desligamentos.
Considerando os últimos 12 meses, o país criou 1.566.825 de vagas. Foram 22.851.450 de contratações e 21.284.625 de demissões.
Em julho, os cinco Grandes Grupamentos de Atividades Econômicas registraram saldos positivos, conforme a seguir:
• serviços: +56.303 postos;
• comércio: +26.744 postos;
• construção: +25.423 postos;
• indústria: +21.254 postos, principalmente na indústria de transformação (+18.301 postos); e
• agropecuária: +12.978 postos.
No mês passado, todas as regiões brasileiras criaram, no mínimo, 7.000 postos formais de emprego:
• Sudeste: +70.205 postos, +0,31%;
• Nordeste: +32.055 postos, +0,45%;
• Centro-Oeste: +18.310 postos, +0,48%;
• Norte: +14.756 postos, +0,70%; e
• Sul: +7.275 postos, +0,09%.
Da mesma forma, 25 estados e o Distrito Federal tiveram expansão. São Paulo foi a unidade federativa com maior crescimento: +43.331 postos (+0,32%). Somente o Rio Grande do Sul teve retração: -2.129 postos (-0,08%).
O salário médio de admissão nos últimos 30 dias foi de R$ 2.032,56. Comparado ao mês anterior, houve aumento real de R$ 19,33. Isso representa uma variação em torno de 0,96%.
O setor com maior remuneração inicial média foi o da construção: R$ 2.182,45. O menor, o de alojamento e alimentação: R$ 1.628,42.