Um novo estudo do Instituto Karolinska, na Suécia, descobriu que antioxidantes como as vitaminas C e E podem estimular a formação de vasos sanguíneos em tumores de câncer de pulmão. Os achados, publicados no Journal of Clinical Investigation nesta quinta-feira (31), podem ter implicações importantes para o tratamento do câncer.
Os pesquisadores revelaram que os antioxidantes ativam uma proteína chamada BACH1, que é necessária para a angiogênese (processo de formação de vasos sanguíneos).
A ativação da BACH1 permite que os tumores de câncer de pulmão cresçam e se espalhem.
Um novo estudo do Instituto Karolinska, na Suécia, descobriu que antioxidantes como as vitaminas C e E podem estimular a formação de vasos sanguíneos em tumores de câncer de pulmão. Os achados, publicados no Journal of Clinical Investigation nesta quinta-feira (31), podem ter implicações importantes para o tratamento do câncer.
Os pesquisadores revelaram que os antioxidantes ativam uma proteína chamada BACH1, que é necessária para a angiogênese (processo de formação de vasos sanguíneos).
A ativação da BACH1 permite que os tumores de câncer de pulmão cresçam e se espalhem.
O estudo também mostrou que os tumores de câncer de pulmão com altos níveis de BACH1 são mais sensíveis à terapia antiangiogênese, que bloqueia o crescimento de novos vasos sanguíneos.
Isso sugere que os pacientes com câncer de pulmão com altos níveis de BACH1 podem se beneficiar mais desse tipo de tratamento.
“Nossos resultados mostram que os antioxidantes não são tão inofensivos quanto se pensava”, disse o líder do estudo, Martin Bergö, professor do Departamento de Biociências e Nutrição do Instituto Karolinska.
Segundo o pesquisador, os antioxidantes "podem, na verdade, acelerar o crescimento e a disseminação do câncer de pulmão".
Os resultados sugerem que os pacientes com câncer de pulmão devem evitar suplementos dietéticos ricos em antioxidantes, justamente pelo risco de aumento do tumor.
Os pesquisadores ainda estão estudando os mecanismos pelos quais os antioxidantes ativam a BACH1.
Eles também estão investigando se as descobertas do estudo podem ser aplicadas a outros tipos de câncer.