A economia brasileira perdeu ritmo e avançou 0,44% no mês de julho, mostram dados divulgados nesta terça-feira (19) pelo IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), indicador do BC (Banco Central) conhecido por antecipar o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) — a soma de todos os bens e produtos finais produzidos no país.
A alta é inferior à apurada no mês de julho (0,63%), quando a atividade econômica nacional reverteu a forte desaceleração apurada no mês anterior. O resultado foi determinante para a variação positiva de 0,43% do índice no segundo trimestre.
O avanço mostra que o índice de atividade econômica nacional passou, entre junho e julho, de 146,89 para 147,53 pontos na série dessazonalizada (livre de influências). Trata-se da maior taxa desde a registrada em abril (149,3 pontos).
Com a segunda alta mensal seguida, o IBC-Br subiu 3,21% neste ano e 3,12% no acumulado dos últimos 12 meses. No trimestre encerrado em julho, no entanto, o resultado corresponde a uma variação negativa de 0,97% em relação ao período compreendido entre abril e junho.
Os dados do IBC-Br são coletados de uma base similar à do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), órgão responsável pelo indicador oficial sobre o crescimento econômico.
No segundo trimestre, quando a economia brasileira surpreendeu ao crescer 0,9% na comparação com os três meses anteriores, a prévia do BC indicava um avanço de 0,43% da atividade econômica no mesmo período.