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GAECO investiga prefeitos de Claudia e Feliz Natal na Operação Desbaste; R$ 116 mil apreendidos

Os prefeitos de Claudia (90 km de Sinop), Altamir Kurten, e de Feliz Natal (130 km de Sinop), José Antonio Dubiela estão sendo investigados na Operação Desbaste

Data: Quinta-feira, 21/09/2023 15:43
Fonte: Só Noticias

Os prefeitos de Claudia (90 km de Sinop), Altamir Kurten, e de Feliz Natal (130 km de Sinop), José Antonio Dubiela estão sendo investigados na Operação Desbaste, que começou esta manhã, para investigar crimes ambientais. Foram cumpridos mandados de busca e apreensões em imóveis deles e os fatos investigados estão ligadas a irregularidades ambientais. “Com o prefeito de Claudia, foram apreendidos R$ 116 mil em espécie”, informou ao Só Notícias, uma fonte do Ministério Público/GAECO.

O GAECO e polícia estão cumprindo 37 ordens judiciais, em Cuiabá, Sinop, Cláudia, Santa Carmem, Feliz Natal, Alta Floresta e Colniza, sendo 20 de buscas e apreensões e 17 medidas cautelares expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá, resultando no afastamento de servidores públicos pela secretaria estadual de Meio Ambiente (Sema) que apoiou as investigações fornecendo os dados necessários para o sucesso da investigação”. 4 investigados que eram contratados foram exonerados e 9 concursados estão afastados das funções.

“Os alvos são pessoas físicas responsáveis por, em tese, operar o esquema de fraudes na gestão florestal”, informa o Ministério Público, e a operação é para “combater uma organização criminosa formada para fraudar licenciamentos ambientais e sistemas de controle ambiental (CC-Sema, Sisflora e Simlam). Além disso, os responsáveis atuaram na lavagem de dinheiro e outros ativos obtidos de forma criminosa com desmatamentos, falsificações e corrupção. São investigados milhares de metros cúbicos de árvores de desmatamentos ilegais principalmente na floresta amazônica. O esquema contava com envolvimento de engenheiros, agentes públicos e empresários”, informa o MP.

O inquérito está sob sigilo judicial. Os investigados respondem pelos delitos de organização criminosa, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistemas de informação, corrupção e outros crimes contra a administração ambiental, dentre outros, cujas penas máximas somadas podem chegar a mais de 20 anos.