Um artista se questionou como seriam os espiões do futuro com o avanço tecnológico da humanidade, e pediu para uma inteligência artificial mostrar como ele prevê que tais agentes possam ser.
A resposta obtida por Marcus Byrne é que muitos dos robôs serão inspirados em animais, principalmente peixes, insetos, anfíbios e aracnídeos.
O irlandês, morador da cidade de Dublin, afirmou que se inspirou na invenção do insectothopher, um minúsculo veículo aéreo não tripulado feito pela CIA há cerca de 50 anos, com um formato similar ao de uma libélula.
Ele foi inventado durante a Guerra Fria e se manteve como um segredo de nível máximo, apenas revelado anos depois de um protótipo ter sido desenvolvido pela primeira vez.
Era para ser usado para fins de vigilância, e esperava-se que seu pequeno tamanho e semelhança com um inseto permitissem que passasse despercebido pelos inimigos.
No entanto, por conta de seu tamanho e peso muito pequenos, o robô era complicadíssimo de ser controlado, já que qualquer rajada de vento já atrapalhava sua trajetória.
"Apesar desses desafios, o insectothopher foi uma invenção fascinante que inspirou muitos outros pesquisadores a trabalhar no desenvolvimento de pequenos robôs voadores para diversos fins", afirmou Byrne.
Ele ficou impressionado com a possibilidade de criaturas minúsculas, autônomas e movidas a energia solar possam ser usadas para espionagem.
Elas ainda possuiriam sistemas de navegação habilitados para GPS, câmeras camufladas no lugar de olhos, e possivelmente contém armamentos potentes.
Byrne até brincou que tais robôs espiões já podem existir: "Olhe mais de perto o seu jardim, talvez eles já existam".