A Embaixada dos Estados Unidos no Líbano atualizou o aviso de viagem para aquele país para o nível 4, que significa "não viaje", além de orientar seus cidadãos a deixar o território libanês.
"Recomendamos fortemente que cidadãos dos EUA não viajem para o Líbano. Sugerimos que os cidadãos dos EUA que estejam no Líbano façam os arranjos apropriados para deixar o país; atualmente, existem opções comerciais disponíveis. Recomendamos aos cidadãos dos EUA que optarem por não sair que preparem planos de contingência para situações de emergência", afirmou a embaixada em comunicado.
A situação no Líbano tem sido motivo de preocupação para os Estados Unidos, que temem a escalada do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hezbollah, que atua naquele país e tem apoio do Irã.
Nesta quinta-feira (19), o Hezbollah disparou em direção a Israel pelo menos dois mísseis com capacidade para destruir veículos blindados. A artilharia atingiu o kibutz (vila) de Manara, mas não deixou feridos.
O Exército israelense respondeu com mísseis em direção ao sul do Líbano.
Vídeos de Nahariyya, uma localidade separada na fronteira entre Israel e o Líbano, mostraram foguetes do sistema de defesa aérea israelense (Domo de Ferro) sendo disparados e um helicóptero militar sobrevoando a região.
Desde o ataque dos terroristas do Hamas a Israel, no dia 7, o Hezbollah tem demonstrado apoio ao outro grupo e disparado mísseis em direção ao norte do território israelense.
O bombardeio a um hospital em Gaza, cuja autoria ainda é objeto de versões controversas dos dois lados, motivou uma onda de protestos em diversos países do Oriente Médio.
No Líbano, o alvo foi a embaixada americana, onde manifestantes entraram em confronto com forças de segurança.
Os Estados Unidos são o principal aliado de Israel. Em visita nesta quarta-feira (18), o presidente Joe Biden garantiu ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu todo o suporte necessário para o enfrentamento dos terroristas do Hamas.