O show que Taylor Swift faria no último sábado (18) foi adiado para a próxima segunda-feira (20) por causa das altas temperaturas no Rio de Janeiro e da morte de uma jovem na apresentação de sexta-feira (17). Entretanto, o adiamento foi anunciado poucas horas antes de a cantora subir no palco, quando o público já estava dentro do estádio Nilton Santos, o Engenhão. Nas redes sociais, fãs relataram situações como pessoas sendo medicadas com remédios psiquiátricos e falta de auxílio da organização no momento em que ocorreu o arrastão.
Uma fã chamada Bel Rodrigues contou que não recebeu um bom atendimento nos postos médicos dentro do estádio. Ela disse que chegou cedo para conseguir um bom lugar, mas começou a se sentir mal e pensou que pudesse desmaiar. Ela disse que foi ao posto, a examinaram e ela voltou à pista para assistir à apresentação sentada, mas passou mal quando tentou levantar novamente.
"Quando pedi para voltar ao postinho, a mulher simplesmente disse que estava ficando meio lotado e que ia me dar um clonazepam sublingual para eu me acalmar. Eu não precisava de calma, precisava de ajuda", detalhou.
O clonazepam é um medicamento psiquiátrico de uso controlado. Ele é conhecido pelo nome comercial de Rivotril e usado para tratar transtorno de pânico, ansiedade e convulsões. Com os relatos de fãs, o nome do remédio chegou aos assuntos mais comentados em uma rede social.
Outra crítica dos fãs de Taylor Swift à T4F, empresa responsável pela organização do evento no Brasil, é em relação à falta de auxílio de funcionários durante o arrastão. Quando aconteceu a saída do estádio após o anúncio do adiamento, o público precisou fugir dos assaltantes, e internautas contaram que os funcionários fecharam as portas do estádio e não forneceram abrigo ou segurança em meio ao ocorrido.
O R7 entrou em contato com a T4F, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. Caso a empresa se pronuncie, o texto será atualizado.