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BC eleva para 3% previsão de crescimento do PIB neste ano, mas reduz estimativa para 2024

Expectativa de avanço maior da economia leva em conta elevações nas projeções para a agropecuária e para o setor de serviços, que devem compensar as perdas na indústria

Data: Quinta-feira, 21/12/2023 08:58
Fonte: Do R7

crescimento da economia brasileira em todos os últimos três trimestres fez o BC (Banco Central) elevar de 2,9% para 3% sua aposta de aumento do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano, de acordo com estimativas apresentadas nesta quinta-feira (21) pelo RTI (Relatório Trimestral de Inflação).

Para o ano que vem, no entanto, o documento estima um avanço de 1,7% da soma de todos os bens e serviços finais produzidos no Brasil, projeção menor do que a previsão anterior, de 1,8%.

Para 2023, o BC afirma que a revisão reflete elevações nas projeções para a agropecuária e para o setor de serviços. Os desempenhos positivos tendem a compensar o recuo previsto para a produção industrial neste ano.

A avaliação considera que a projeção para a variação anual de crescimento da agropecuária foi alterada de 13% para 15,5%, enquanto as expectativas para o setor de serviços passaram de 2,1% para 2,5%, após uma desaceleração menor do que a esperada no terceiro trimestre.

 

Após surpreender o mercado financeiro e crescer 1,4% no primeiro trimestre, guiada pelo bom desempenho da agropecuária (+12,5%), a economia nacional perdeu ritmo. Nos períodos seguintes, o PIB avançou 1% e 0,1%, segundo dados oficiais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

2024

Para o ano que vem, a projeção menos otimista "reflete recuo nas estimativas para a agropecuária e para a indústria e ligeira alta na previsão para o setor de serviços", afirma a autoridade monetária.

Entre os setores, a previsão de crescimento da agropecuária recuou de 1,5% para 1%, reflexo das atualizações em prognósticos para a safra do próximo ano, que passaram a indicar produção agrícola menor do que se previa anteriormente.

Para a indústria, a projeção foi revista de 2% para 1,7%, devido, principalmente, à atualização do carregamento estatístico implicada pela divulgação do dado do terceiro trimestre de 2023. Afeta a expectativa a menor previsão para a indústria extrativa, que deve ser diretamente atingida pelos anúncios que não sugerem altas expressivas para o setor de petróleo e minério de ferro.