No último sábado, 06, Juara foi palco de uma tragédia que tirou a vida de Edis Vilhalba Bonfin, um pedreiro de 53 anos. O incidente ocorreu por volta das 8h, na rua Natal, centro da cidade. Edis, que trabalhava temporariamente na região, perdeu a vida ao retornar de uma viagem do Estado de Rondônia, onde passava as festas de final de ano com sua família.

O filho de Edis se manifestou pelas redes sociais descrevendo o pai como um homem honesto e temente a Deus. A tristeza da família foi evidente nas palavras do filho, que revelou que Edis havia se deslocado de Rondônia para trabalhar no Mato Grosso em busca de melhores oportunidades.

Uma imagem de vídeo monitoramento, cedida pela página do Instagram: Juara-MT, a nossa equipe, revelou que a vítima teria caído outras duas vezes antes de cair pela última vez. O relato do filho destaca a falta de apoio por parte das pessoas que passavam pelo local, questionando quantas vidas poderiam ter sido salvas se alguém prestasse ajuda ao invés de condenar. Ele expressa a esperança de que seu pai esteja agora descansando ao lado do Senhor Jesus.

As autoridades, representadas pela Polícia Militar e Civil, foram acionadas para investigar o caso e obter informações que esclareçam as circunstâncias da morte de Edis. O tenente coronel Alex Fontes da Polícia Militar ressaltou que, conforme apurado, não havia sinais de violência no local, sugerindo a possibilidade de um problema de saúde que resultou na queda fatal.

O delegado Eric Fantin informou que testemunhas indicaram que Edis havia caído duas vezes anteriormente até a queda definitiva. Diante dessas informações, surge a suspeita de que o incidente poderia estar relacionado ao excesso de bebida alcoólica. A espera do relatório médico é aguardada para esclarecer a natureza exata do ocorrido.

Mesmo diante da hipótese de embriaguez, o delegado enfatizou que, no momento, não há como comprovar tal circunstância, e exames laboratoriais foram solicitados para avaliar se o consumo de álcool teve alguma influência na fatalidade.

O delegado concluiu que, de qualquer forma, trata-se de uma morte natural, sem indícios de crime a ser investigado, restando apenas a confirmação da causa de morte para fins de registro. Ao ser questionado sobre o procedimento em casos de morte natural sem indícios de crime, Fantin explicou que a polícia civil comparece ao local para assegurar que não houve violência externa.

Constatada a ausência de elementos violentos, o caso é encaminhado para a perícia médica legal, onde será elaborado um relatório médico detalhado sobre as causas efetivas da morte, essencial para a emissão da certidão de óbito.

A comunidade de Juara aguarda o desdobrar das investigações para entender as circunstâncias que levaram à morte de Edis Vilhalba Bonfin.