O livro de memórias de Britney Spears, A Mulher em Mim, tem causado polêmica desde que foi lançado, em outubro do ano passado. A procura foi tão grande que ele acaba de ultrapassar a marca de 2 milhões de cópias só nos Estados Unidos — estima-se que mais 1 milhão tenham sido comercializadas ao redor do mundo.
“Obrigada a todos os fãs que me apoiaram e que apoiaram a minha história. Amo todos vocês!”, escreveu a cantora, em seu perfil no Instagram.
Publicada pela editora Gallery Books, a biografia foi um sucesso de crítica e apontada como melhor livro do ano por veículos especializados, como os jornais The Washington Post e Financial Times, e as revistas Rolling Stone e Vanity Fair.
Entre outros detalhes, Britney conta na obra que ficou grávida de Justin Timberlake e abortou a criança, pois o músico não queria ser pai. Fala ainda da dificuldade para lidar com a fama e dos 13 anos em que esteve sob a tutela do pai, Jamie Spears — período ao longo do qual os fãs lançaram o movimento “free Britney” (ou liberte Britney).
Estão lá também o doloroso processo de divórcio de Kevin Federline, o episódio em que ela raspou a cabeça e o surto quando avançou sobre o carro de um fotógrafo com um guarda-chuva.
A icônica apresentação no Video Music Brasil de 2001, na qual a cantora se apresentou com uma píton albanesa, também é lembrada, assim como a estreia no Clube do Mickey, nos anos 1990.
A artista conta que escrever A Mulher em Mim foi um processo doloroso e que não quis reviver algumas passagens do livro para gravar a versão em áudio. A editora chamou então a atriz Michelle Williams para gravar esses trechos, deixando para Britney apenas a introdução.
Curiosidade: a primeira convidada havia sido Reese Witherspoon, mas ela não topou.
No Brasil, o livro acaba de ser lançado pela Buzz Editora e a expectativa é que sejam vendidos 110 mil exemplares até o final do ano.