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Delegado da Polícia Civil revela detalhes cruciais sobre caso de assassinato em Juara

As imagens mostram uma sequência de eventos suspeitos envolvendo o veículo da vítima e indivíduos próximos a um possível mandante do crime. Apesar da negação do acusado, a polícia possui convicção de sua participação, apoiada em evidências como semelhança

Data: Segunda-feira, 11/03/2024 12:09
Fonte: Redação Eberth Rodrigues.

Na manhã desta segunda-feira, 11, o Delegado Carlos Henrique conduziu uma coletiva de imprensa para fornecer detalhes sobre o corpo do empresário Elcio Marques, encontrado em uma região de mata a 28 km do centro de Juara, próximo ao distrito do Jaú, no domingo, 10 de março. Segundo as informações divulgadas, o crime teria sido motivado pela ganância, com o suposto autor agindo após uma negociação financeira malsucedida com a vítima. O acusado foi preso preventivamente na mesma manhã do dia 10 de março e será sujeito a investigação, com possível julgamento posterior. A causa da morte será esclarecida após exames de perícia técnica realizados pela Politec.

 

No desenrolar das investigações sobre o brutal assassinato de Elcio Marques, o delegado da Polícia Civil, Carlos Henrique Engelmann, revelou detalhes cruciais que podem levar ao esclarecimento do crime. O caso, que chocou o município de Juara na noite de quinta-feira, 7, por volta das 22h30min, ganhou novos contornos com a obtenção de imagens de vídeo monitoramento que mostram a movimentação suspeita do veículo da vítima antes e após o ocorrido.

 

Segundo as informações obtidas, o veículo de Elcio Marques foi visto se aproximando de uma residência onde indivíduos não identificados o abordaram. O delegado apontou que tais pessoas podem estar diretamente ligadas ao crime, e uma delas possivelmente é o mandante. As imagens capturadas revelam ainda o retorno do veículo para próximo da residência do suspeito, indicando uma possível conexão entre os envolvidos.

 

Com base em conflitos prévios entre a vítima e o suposto mandante, a polícia solicitou e obteve a prisão preventiva do suspeito, bem como a autorização para busca e apreensão em sua residência. Carlos Henrique ressaltou que a ação resultou na arrecadação de objetos que podem servir como prova criminal, fortalecendo o caso contra o acusado.

 

Apesar das negativas do suspeito, que alega não ter estado no local do crime, as evidências reunidas pela polícia, incluindo a correspondência de vestuário entre o indivíduo das imagens e o acusado, sustentam a convicção de sua participação no ocorrido.

 

O delegado enfatizou a continuidade das investigações, visando identificar os autores diretos do crime. Nesse sentido, ele solicitou a colaboração da população, incentivando que qualquer informação relevante seja repassada através do número 197, com garantia de sigilo.

 

Quanto à motivação do assassinato, Engelmann apontou a ganância como fator principal, indicando desavenças financeiras entre a vítima e o acusado como possível catalisador da violência perpetrada. O delegado ressaltou que a causa exata da morte só será determinada após os exames de perícia técnica realizados pela Politec.

 

O prazo legal para a conclusão das investigações é de 30 dias, podendo ser prorrogado conforme necessário. O delegado assegurou que todos os esforços serão envidados para garantir que os responsáveis por esse ato hediondo sejam levados à justiça e que a verdade seja completamente esclarecida.