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Mulheres mato-grossenses se mantêm conservadoras em seus investimentos

Levantamento do Santander mostra que, entre 2022 e 2023, a parcela em renda fixa aplicada por mulheres do estado manteve-se em 61%, um dois índices mais altos entre todos os estados

Data: Terça-feira, 09/04/2024 16:35
Fonte: Assessoria

Mesmo diante do ciclo de queda da taxa básica de juros (Selic), iniciado em agosto de 2023, as mulheres permanecem fiéis a investimentos conservadores. É o que mostra levantamento realizado pelo Santander Brasil entre 2022 e 2023 com clientes da instituição. Em todo o Brasil, o estudo mostra que o patamar aplicado em Certificados de Depósitos Bancários (CDB), Letras de Crédito do Imobiliário (LCI), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), títulos do Tesouro Direto e até na poupança permaneceu o mesmo de um ano atrás: 53%.

Quando o tema é previdência, observando as movimentações em todo Brasil, a constância também é um aspecto percebido entre as investidoras, com uma pequena elevação de 27,7% do total da carteira em 2022 para 28,4% em 2023. “Quase 30% da carteira de previdência confirma que elas são mais disciplinadas e preocupadas com o seu futuro”, afirma Luciane Effting, executiva responsável pelo Santander AAA.

Já no Mato Grosso, segundo levantamento do Santander, as mulheres mantiveram a parcela de investimentos em renda fixa em 61% no período. Na contramão dos resultados nacionais, houve queda no montante aportado na previdência, de 19% para 16%.

No cenário nacional, surpreendentemente, o comportamento adotado pelos homens – que geralmente se arriscam mais – também foi na direção do conservadorismo: eles elevaram a parcela em renda fixa no mesmo período de comparação, de 50% em 2022 para 52% em 2023. “Os dados mostram que as mulheres são mais disciplinadas em suas aplicações e, mesmo em anos desafiadores como o ano passado e o anterior, elas mostraram persistência”, diz Luciane.   

Esse comportamento foi mostrado também na 7ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro, realizada pela Associação Nacional das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), mostrando as mulheres pensam na segurança financeira ao investir, quesito que lidera as motivações delas desde a primeira edição da pesquisa, em 2018.