Segundo o advogado da família, Conrado Pavelsk Neto, já há algum tempo eles vinham discutindo e avaliando a possibilidade de responsabilizar o estado de Mato Grosso por negligência e omissão, e o pedido de indenização é para que atos como estes não se repitam.
Ele disse ainda que caso o governo pague a indenização requerida, a família pretende doar para instituições que previnam esse tipo de crime e oferecem apoio as vítimas.

O advogado aponta falha no sistema de verificação da polícia no processo. O advogado da família afirma que o autor da chacina, Gilberto dos Anjos, agora preso, tinha um mandado de prisão em aberto desde outubro de 2022 por latrocínio.
Ele explica que conforme registros da própria polícia civil, o foragido da justiça procurou a delegacia de Sorriso para informar sobre perda de seus documentos, e um mapa foi feito pelo atendente indicando o local da casa de apoio da cidade como endereço de localização.
O assassino tinha o mandado de prisão em aberto, e não foi detido por uma suposta inconsistência no nome da mãe. Porém, ele forneceu o nome completo e corretamente, o que poderia ter permitido a identificação.
Para o defensor da família, Gilberto jamais poderia estar solto, este foi o ponto que pontuou a negligência e omissão do sistema de verificação do estado.

A Procuradoria Geral do Estado relatou que ainda não foi notificada, e não tem informações do processo.

Gilberto foi preso em flagrante e no mesmo dia foi levado de helicóptero para a cidade de Sinop, onde ficou preso por pouco tempo e foi transferido para a capital Cuiabá em uma cela individual sem contato com os demais reeducando por determinação da justiça, a alegação era para manter a integridade física do preso.

Mãe e filhas foram mortas na noite do dia 24 de novembro de 2023, mais a polícia só teve acesso à moradia no dia 27 quando encontrou os corpos no interior da casa.
Para a polícia, Gilberto confessou os assassinatos e deu detalhes das execuções.
Gilberto foi indiciado pelos crimes de homicídio e estupro de vulnerável.