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Pai e madrasta são condenados a 25 anos de prisão por matarem criança de 2 anos e jogarem corpo em mata em MT

Casal estava com Maria Eduarda havia um mês. Corpo foi jogado na mata em uma caixa de papelão e só foi encontrado dias depois.

Data: Terça-feira, 06/03/2018 13:26
Fonte: G1 MT
Um casal foi condenado a 25 anos e seis meses de prisão, na sexta-feira (2), pelo assassinato de Maria Eduarda Santos de Sousa, de 2 anos. A criança foi morta e jogada em uma caixa de papelão em uma região de mata, em 2016, em Primavera do Leste, a 239 km de Cuiabá.
 
De acordo com a decisão do Tribunal do Júri, conduzido pelo juiz Alexandre Delicato Pampado, da Comarca de Primavera do Leste, o pai da criança Lenilson Barbosa de Souza, de 26 anos, e a madrasta Kátia Cristina de Almeida Lopes, de 28, foram condenados por homicídio e ocultação de cadáver, em regime fechado.
 
"Entre os dias 7 e 8 de setembro em horário incerto, na Rua Alcides Lazaretti, ao lado do número 300, no Bairro Poncho Verde II, teriam os denunciados em comunhão de esforços teriam matado a vítima Maria Eduardo dos Santos de Souza, desferindo-lhe golpes com um instrumento contudente, atingindo-a na região temporal direita, conforme o laudo pericial", diz trecho da sentença.
 
Conforme a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), o pai amarrou os braços e as pernas da filha ao corpo dela, "de forma extremamente abjeta e respulsiva".
Depois que a criança morreu, o casal colocou Maria em uma das caixas utilizadas durante a mudança, onde permaneceu cinco dias no quintal da residência.
 
Após perceberem que o corpo estava exalando um forte odor, o casal decidiu deixar o corpo da menina em uma mata. O corpo foi encontrado no dia 18 de setembro.
 
O casal foi preso 11 dias após a morte da criança. À época, Kátia disse à polícia que o pai havia discutido e agredido a criança após ela ter feito cocô e sujado as roupas e a cama, no dia 7 de setembro de 2016.
O casal morava em Água Boa, a 736 km de Cuiabá, mas saiu do município para trabalhar em uma fazenda na região de Paranatinga, a 411 km de Cuiabá.

A mãe, que tinha a guarda da filha, permitiu que a menina passasse alguns dias com o casal. A madrasta, o pai e a criança ficaram nessa propriedade por aproximadamente um mês, até que se mudaram para Primavera do Leste.