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Rogério Amorim é condenado a pagar R$ 200 mil e pensão à família de Maiana

Menina tinha 16 anos quando foi atraída até uma chácara, agredida, morta por asfixia e enterrada numa cova rasa na região da Ponte de Ferro

Data: Sábado, 10/03/2018 13:49
Fonte: Circuito MT

O juiz Emerson Cajango, da 4ª Vara Cível de Cuiabá, sentenciou o assassino condenado de Maiana Mariano Vilela, morta e jogada numa cova rasa em 2011, Rogério da Silva Amorim, a pagar uma indenização por danos morais no valor de R$ 200 mil mais pensão à família da vítima adolescente.

Cajango determinou pagamento de pensão mensal no valor de 2/3 de um salário mínimo (R$ 636) até a data em que Maiana completaria 25 anos, mais um terço de um salário mínimo (R$ 318) até a idade em que ela faria 75 anos.

Esses valores deverão ser atualizados com juros e correção. Rogério também vai pagar R$ 5.100 a título de danos materiais, mais correção monetária baseado no INPC mais juros legais de 1% ao mês a partir da data do desembolso.

 O magistrado também procedeu ao bloqueio de bens e contas de Rogério para assegurar o pagamento da sentença. A ação indenizatória foi movida pela família de Maiana – mãe e dois irmãos.

A mãe de Maiana expôs que o senhor Rogério tinha por hábito manter relacionamentos sexuais com menores de idade por meio do pagamento sistemático de coisas como tratamento de saúde, roupas, sapatos e, no caso de Maiana, até estudos e moradia (ele chegou a colocar a menina para morar na casa da mãe dele).

De acordo com a denúncia do Ministério Público, o microempresário Rogério Amorim contratou outros dois assassinos, Paulo Ferreira e Carlos Alexandre da Silva, para trucidarem Maiana.

Era o fim do ano de 2011. Para fazê-la ir até o local da emboscada, na região da Ponte de Ferro, região de chácaras de Cuiabá, foi com a motocicleta dada por Rogério até uma propriedade a mando do então amante sob o pretexto de ir receber um dinheiro reservado a ela. Era mentira.

Ao chegar no local, foi agredida e sufocada por Paulo Ferreira. Logo que desfaleceu, ele e Alexandre da Silva cavaram uma cova rasa no mesmo local  e a jogaram dentro. Ela foi encontrada dias depois, quando os dois algozes mostraram a uma equipe da Polícia Civil aonde tinham cometido a barbárie.

FONTE: Rodivaldo Ribeiro