Preso por ter assassinado seu pai, um policial civil e sua mãe, Adriano Alves Manoel, 33 anos, alega que o crime foi cometido por estar sofrendo problemas mentais. Ele confessou ser usuário de crack, maconha, cocaína e álcool. Adriana, matou com requintes de crueldade seu pai, policial civil aposentado, Noraíde Manoel Morais, de 64 anos, e a mãe Elza Alves Manoel, de 63 anos, no rancho do casal, na cidade de Glória D’Oeste (300 km à Oeste de Cuiabá) na segunda-feira (5).
Ao ter a prisão preventiva mantida pela juíza Lílian Bartolazzi Bianchini, o assassino resolveu colocar a culpa a supostos problemas mentais. Ele, no entanto, não soube explicar que problemas mentais tem para cometer um ato de tamanha crueldade com os próprios pais.
Conforme a Polícia Civil, ele deu 12 facadas no pai após discussão e três facadas na mãe, que tentou intervir nas agressões.
As investigações também comprovaram que ele mudou toda a cena do crime, destruindo provas e, inclusive, jogando a faca usada para matar os pais no rio. Na volta, ele pegou o casal, colocou na caminhonete e levou para o Posto de Saúde da Família (PSF), porém, eles não resistiram aos ferimentos.
“Tudo indica que o suspeito tenha inclusive escondido as armas (de posse legal do pai) para dificultar provável reação da vítima. Foram realizados exames periciais que serão confrontados com todo o material já levantado pela equipe da Polícia Civil”, explica o delegado Gutemberg, que representou pela conversão do flagrante em prisão temporária.