O desaparecimento da estudante Luana Giroto Melin, 15 anos, ainda gera uma série de informações desencontradas e deixou em alerta a Polícia Civil. Imagens “printadas” de uma conversa atribuída a menor com um amigo, apontam que o sumiço de Luana pode ter sido “de caso pensado”.
As primeiras informações, divulgadas pela imprensa, eram de que a menor estava desparecida desde as 11 horas. Por volta das 19 horas, ela foi encontrada com ferimentos, após ter sido levada por um motorista de aplicativo.
Segundo informações, a garota disse que teria sofrido um sequestro. Ela foi localizada num local “ermo” no bairro Jardim Guanabara.
Mais tarde, imagens de uma conversa de Luana com um amigo demostram que ela pode ter “forjado” o sumiço por conta de problemas pessoais e familiares. Na conversa a menor diz ao amigo para “manter segredo” da conversa entre eles e pede para ficar na casa dele no período da tarde, pois pretendia “simular um desaparecimento”.
Em resposta, o amigo questiona “quer fazer isso a troco de que?”. A menor então responde dizendo que o amigo não sabe o que ela está passando e revela que não vai voltar para casa. Além disso, reforça o pedido para ficar na casa do amigo e garante que vai contá-lo o que estava ocorrendo.
Depois, o amigo responde que a menor pode ficar na casa dele.
INFORMAÇÕES CONFUSAS
A confusão nas informações envolveu a classe de motoristas de aplicativos, pois nas primeiras horas de desparecimento, circulou de que Luana teria sido levada por um motorista de aplicativo.
No entanto, após a jovem ser encontrada um áudio que circula nas redes sociais mostra a possível conversa do motorista e algumas pessoas. Na gravação o trabalhador, diz que foi acionado pelo aplicativo para buscar a menor apenas no final da tarde, quando ela já tinha sido dada como encontrada e revelou que não viu ferimentos na moça.
O pai da menor foi até a Delegacia de Proteção a Pessoa para comunicar o desaparecimento da filha.
A Polícia Civil informou ao FOLHAMAX que as circunstancias envolvendo o possível desaparecimento da adolescente vão ser investigadas pelo setor do Núcleo de Pessoas Desaparecidas da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoas (DHPP).