A Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores de Juara, antecipada da próxima terça-feira, 20 de março, para essa quinta-feira, 14, que deveria apreciar alguns projetos, e, conforme anunciou na quarta-feira, 13, a presidente da CPI, Ulliane Macarena, iria votar a criação de uma Comissão Processante, acabou não acontecendo e plenário lotado se manifestou com vaias e aplausos.
Com plenário completamente lotado, a sessão atrasou para começar, por que um cidadão de terno e gravata, que posteriormente se identificou como advogado Leandro Fachin, supostamente, advogado da prefeita afastada Luciane Bezerra, adentrou a secretaria executiva da Câmara e começou a exigir que o presidente da casa não colocasse em votação a criação da comissão processante.
Juntaram-se a ele na sala da secretaria executiva, a Dra. Roberta Cheregati Sanches, autora da denúncia com pedido de instalação da Comissão Processante, junto com o Dr. Osvaldo Moleiro Neto, os advogados de Juara, Silvio Luiz de Oliveira e Christian Gasparotto e iniciou-se uma discussão acirrada em torno do assunto, com os ânimos bastante alterados.
O suposto advogado se apresentou como sendo Leandro Fachini e disse em entrevista para a imprensa, que havia um erro na documentação, uma vez que, segundo o Regimento Interno da casa, em seu artigo 101, o protocolo deveria ser eletrônico na secretaria executiva, 48 horas antes da sessão e disparou contra a Dra. Roberta, dizendo que ela, como promotora, estaria fazendo pressão nos bastidores para que o pedido de criação da Comissão Processante fosse aprovado.
Por sua vez a promotora apresentou o oficio 01/2018, assinado por ela e pelo Dr. Osvaldo Moleiro, constando a assinatura de recebimento do presidente João do Hospital, no dia 13 de março, às 14h55 e como a sessão deveria começar às 19h30 do dia 15, estaria dentro do prazo para votação. Quanto a acusação feita por Leandro Fachin, de que estaria fazendo pressão nos bastidores para que o seu pedido fosse colocado em votação, a promotora disse que, como cidadã, ela tem direito de saber como está o andamento de uma denúncia feita por ela.
Na sequência os vereadores foram para o auditório e o presidente João do Hospital foi para mesa diretora, acompanhado do vereador Chico do Indea, usou a palavra dizendo que houve um erro, que realmente o protocolo não foi na secretaria executiva, que não haveria sessão e que a votação da Comissão Processante será na primeira sessão ordinária de abril, marcada para o dia 02.
O presidende João do Hospital deverá emitir, na manhã dessa sexta-feria, 16, uma Nota de Esclarecimento, explicando em detalhes o que aocnteceu.