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Gari que sequestrou, estuprou, matou e ocultou corpo de menina de nove anos vai à júri

Data: Terça-feira, 20/03/2018 12:33
Fonte: Olhar Direto
Está sendo submetido a Tribunal de Júri desde às 8h desta terça-feira (20) o réu Jeverson Aparecido da Cruz. Ele foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) por sequestro, estupro, assassinato por enforcamento e ocultação de cadáver da menina Kimbili Retiéli Freitas Sales, de 9 anos. A menina foi morta em 22 de março de 2014 e seu corpo foi encontrado somente 72 horas depois, abandonado em um lixão da cidade de Paranatinga (a 255 km de Cuiabá).


Esta é a segunda vez que o réu estupra uma criança. Ele já havia sido condenado por estuprar uma de seis anos de idade, em Várzea Grande, na década passada. Ele chegou a ser condenado a sete anos de prisão, dos quais cumpriu apenas um em regime fechado e goza de liberdade desde o dia 7 de dezembro de 2012.


Neste segundo crime, Jeverson Aparecido da Cruz foi denunciado e pronunciado pela prática dos crime previstos nos art. 217-A, caput, c/c art. 61, inciso I (reincidência), e II, alínea “c” (mediante dissimulação), art. 121, §2º, inciso III (asfixia) e V (assegurar impunidade) c/c artigo 61, inciso II, alínea “h” (criança) e artigo 211 (ocultar), c/c art. 69 (concurso material), todos do Código Penal.

Conforme o MPE, o réu estuprou a criança de apenas 09 anos, matou-a para assegurar a impunidade do crime e, em seguida, ocultou o seu corpo, jogando-o em um matagal nas proximidades do local do estupro. Em razão da grande repercussão foi pedido o desaforamento da Comarca de Paranatinga, vindo a ser encaminhado para a Comarca de Cuiabá.

De acodo com a acusação, a menina foi sequestrada em sua casa, no bairro Colina Verde, onde acontecia um churrasco pelo gari Jeverson. Jeverson está detido na penitenciária Major Eldo Sá, a unidade é popularmente conhecida como ‘Mata Grande’, em Rondonópolis. 

Horas após ser preso, revoltados com a brutalidade do crime, os moradores da cidade foram para porta da cadeia pública no intento de conseguir retirar o preso e linchá-lo em seguida. Um dos portões da unidade prisional chegou a ser danificado por conta da ação. Por medida de segurança, ele foi remanejado para outro município. 

Para dar continuidade aos procedimentos legais do processo, o juiz substituto Alcindo Peres da Rosa encaminhou ofício à Delegacia de Paranatinga para que encaminhe com urgência os laudos do local do crime, de conjunção carnal e de necropsia.