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Juiz arbitra fiança de R$ 25 mil para maquiadora que mandou matar marido e amante

Data: Terça-feira, 27/03/2018 08:36
Fonte: Olhar Direto

A maquiadora Cléia Rosa dos Santos, de 34 anos, acusada de mandar matar o marido Jandirlei Alves Bueno, de 39 anos, também o amante Adriano Gino, de 29, em Sinop (a 479 km de Cuiabá), passou por uma audiência de custódia neste domingo (25) onde foi arbitrada fiança no valor de R$ 25 mil pelo crime de ocultação de cadáver. A mulher, no entanto, continua presa pelo homicídio e deve ser transferida para um presídio em Colíder. À polícia, com relação ao assassinato de Adriano, ela disse que “faria de novo”.

 
Ao Olhar Direto, de acordo com o delegado Ugo Reck, Cléia Rosa dos Santos, a mandante dos crimes, e Adriano dos Santos, de 20 anos, e José Graciliano dos Santos, de 30, os executores, já foram ouvidos pela polícia. À polícia, Cléia não assumiu envolvimento no assassinato de Jandirlei, mas com relação à morte de Adriano Gino ela disse que “faria de novo”.

Os três passaram por audiência de custódia na Justiça de Sinop e foi arbitrada fiança no valor de R$ 25 mil a eles pelo crime de ocultação de cadáver. A Adriano dos Santos o valor ainda foi aumentado, pelo crime de porte ilegal de arma de fogo.

No entanto, segundo o delegado, os três ainda estão encarcerados por determinação de prisão temporária, por causa do homicídio. Nenhum deles pagou o valor da fiança e devem ser encaminhados a presídios no Estado ainda nesta segunda-feira (26), Cléia para uma unidade em Colíder.

Entenda o caso

Cléia Rosa dos Santos, de 34 anos, foi presa na manhã deste sábado (24), acusada de mandar matar o marido, Jandirlei Alves Bueno, de 39 anos, em Sinop (480 km de Cuiabá). O crime foi cometido por seu então amante, Adriano Gino, 29 anos, em 2016 em uma simulação de um latrocínio. Um ano depois ele também foi assassinado a mando da suspeita, que contou com a ajuda de dois guardas noturnos.

Ambos foram presos e confessaram a participação no crime. Os restos mortais do amante foram localizados no sábado (24), enterrados em uma área de mata.

Jandirlei foi atingido por dois golpes de faca, em outubro de 2016, chegando a permanecer internado no Hospital Regional por quase dois meses, falecendo em seguida.

Já sobre o assassinato de Adriano, Cléia teria dopado o amante até que os executores chegassem no local. Ele foi morto com golpes de enxada. A suspeita é que Adriano passou a ameaçá-la.