O jovem J.R.C.S., de 19 anos, se apresentou na Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), na tarde desta terça-feira (27) e entregou as armas utilizadas por ele e seu comparsa, o soldado do Exército José Willian de 21 anos, no assassinato de Rodson Vargas de Brito no Jardim Flamboyant no último dia 21.
A duas armas de fogo relacionadas ao homicídio ocorrido na última quarta-feira (21) foram apreendidas pela DHPP na tarde de ontem (27). A pistola calibre 765 e o revólver calibre 38, municiados, estavam escondidos em um matagal na zona rural da Capital. A localização das armas foi indicada pelo segundo envolvido no crime.
J.R.C.S., se apresentou espontaneamente na DHPP, onde foi qualificado e interrogado pelo delegado, Marcelo Fernandes Jardim. No dia do crime, J.R.C.S. estava com José Willian, preso em flagrante, apontado como autor dos seis disparos que atingiram a vítima, Rodson Vargas de Brito, 22.
O participante do homicídio afirmou que acompanhou José Willian até o local, por ser seu amigo, porém disse que desconhecia a intenção do suspeito. Após o ocorrido, J.R.C.S. ficou assustado e decidiu fugir levando as armas de fogo.
Ao se apresentar na DHPP, o suspeito indicou o local em que as armas foram escondidas. Com as informações, os policiais apreenderam as duas armas quee serão encaminhadas para perícia técnica.
“Por não se encontrar em situação de flagrante e por ainda não estar com o mandado de prisão decretado, J.R.C.S. foi liberado para, por enquanto, responder ao procedimento em liberdade”, destacou o delegado Marcelo Fernandes Jardim.
Crime e prisão em flagrante
A vítima, Rodson Vargas de Brito, 22, foi alvejada com disparos de arma de fogo dentro do veículo particular, um Citroen C3, na noite de quarta-feira (21), no bairro Jardim Flamboyant, em Cuiabá. Em atendimento no local foram realizadas diversas diligências buscando identificação e captura do autor do crime, o que veio a acontecer no bairro Jardim Icaraí, em Várzea Grande, por uma equipe da Polícia Militar/Rotam.
Conduzido à delegacia especializada, o suspeito José Willian da Silva, 21, que é soldado do Exército, confessou o crime. Ele entrou no carro da vítima para negociar a compra de uma pistola .765 pelo valor de R$ 5 mil reais. O autuado teria subtraído ainda o celular da vítima, mas se desfez do aparelho lançando-o na ponte da Estrada da Guarita.