O inquérito que investiga o caso do estudante Hemerson Fernandes, de 26 anos, que gravou um vídeo onde faz sexo com uma cadela, divulgado na internet em 18 de abril, deve ser finalizado agora neste mês de abril, após um ano. O delegado responsável pelo caso, Gianmarco Paccola Capoani, retorna de sua licença em abril e deve encaminhar o inquérito à Justiça.
De acordo com informações da Polícia Civil, o inquérito que investiga o caso de zoofilia será relatado em abril, quando o delegado Gianmarco, da Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema), retornar da licença.
Um inquérito policial relatado é enviado ao Juízo competente, para que o magistrado decida se irá oferecer denúncia, requerer o retorno dos autos de inquérito à delegacia para novas diligências ou requerer o arquivamento.
Em seu perfil no Facebook, o jovem havia comunicado que não morava mais em Cuiabá. O advogado do jovem, Rodrigo Lázaro,afirmou que a distância não interfere no andamento do inquérito. Ele foi informado pela mãe de Hemerson que ele se mudou para o Sul e busca retomar sua vida após a polêmica.
O caso
No dia 18 de abril de 2017 vazou na internet um vídeo, gravado por Hemerson, onde ele fazia sexo com uma cadela. O caso ganhou repercussão nas redes sociais e aplicativos celulares. Após a repercussão negativa, o jovem deletou sua página em rede social.
Ele se entregou à polícia no dia 24 de abril e chegou ao local com um veículo com marcas de bala. Ele afirmou que sofreu ataques depois que as imagens de maus tratos se espalharam. Além dos tiros, o estudante teve sua casa invadida e saqueada. No entanto, ele depois foi solto e aguardava a conclusão do inquérito.