A entrega do complexo da Salgadeira na rodovia Emanuel Pinheiro (MT-251 - Estrada de Chapada), interditado desde 2010, prevista para o próximo domingo (8), foi adiada mais uma vez. O governo do Estado, responsáevel pela obra, por meio da Secretaria Estadual de Cidades (Secid), justifica que a decisão de adiar a entrega foi tomada por causa das chuvas constantes que caíram no final do mês passado.
Em nota, o governo informa que a intenção é fazer a entrega oficial da obra de revitalização do espaço ainda este mês, mas não informa a data. O custo total da obra é de R$ 12,6 milhões.
A obra do complexo havia sido planejada para a Copa do Mundo de 2014 e a intenção era preparar o local para receber turistas, inclusive estrangeiros. Porém, o Consórcio Salgadeira, formado pelas empresas Farol Empreendimentos e Participações e Ypenge Projetos Florestais e Ambientais, assumiu o empreendimento por R$ 6,3 milhões, mas não cumpriu o contrato.
Após uma série de contratempos e interdições, foi rompido e depois de dois anos parada, a obra passou a responsabilidade da empreiteira Concremax, em setembro de 2017. O valor dobrou em relação ao custo inicial da reforma.
Confira abaixo a íntegra da nota divulgada pelo governo
Devido às chuvas constantes que caíram no final de março, a entrega oficial do Complexo Turístico da Salgadeira, situado na rodovia Emanuel Pinheiro (MT-251), em Cuiabá, não será realizada no dia 8 de abril, aniversário de Cuiabá. A abertura do espaço deve ocorrer ainda este mês, com data a ser definida. Os trabalhos no local já ultrapassam 95% de execução, restando apenas retoques de pintura, acabamentos nas trilhas suspensas, forros e outros itens.
As obras de revitalização deixarão a Salgadeira mais organizada e moderna. Agora, o complexo passará a contar com um restaurante amplo, um minimuseu, uma loja de souvenir, um posto policial, um miniauditório, área administrativa, playground, paisagismo e duas guaritas.
A novidade do projeto está na construção de uma estação de tratamento de esgoto, 24 postes de oito metros de altura, com lâmpadas de LED movidas à energia solar e a implantação de 540 metros de trilhas metálica, por onde os visitantes irão andar durante o passeio para evitar o contato com o solo e consequentemente sua depredação.
O lugar também terá mirantes, rampas e portas que permitem acesso de pessoas com deficiência. Além de estacionamento com 100 vagas para veículos, sendo cinco para ônibus, 84 para carros, uma para deficiente físico, além de 10 reservadas ao administrativo do complexo.
O resgate do espaço, que ficou fechado por sete anos, foi possível após a formalização de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado entre o Governo de Mato Grosso e o Ministério Púbico Estadual com homologação do poder Judiciário, no ano passado.