Uma criança de nove anos foi esquecida trancada em uma escola particular de Hortolândia (SP). O pai disse que atrasou 15 minutos e quando chegou ao local encontrou a filha chorando agarrada ao portão da unidade. Ele fez fotos com o celular para mostrar a situação da filha.
Depois, o responsável pela menina registrou um boletim de ocorrência por abandono de incapaz na delegacia da cidade.
Ele pulou a grade da escola e resgatou a filha com a ajuda de alguns vizinhos. O pai conta que tentou falar com alguém da escola pelo telefone ou pelo grupo de Whatsapp, mas não obteve retorno.
“A minha filha estava desesperada, chorando lá dentro, com os braços para fora me pedindo: “Me tira daqui, me tira daqui. Pelo amor de Deus, me tira daqui”, disse o pai, que pediu para não ser identificado.
A proprietária da escola Kumon, Sylvia Helena Pellissien, assumiu o erro e explicou porque não atendeu ao telefone.
Segundo ela, o telefone acionado pelo pai não tem o registro dele como responsável de uma aluna, desta forma, ela não atendeu. Um outro celular acionado por ele estava na unidade escolar.
A proprietária disse que vai apurar o que ocorreu. “Eu já liguei me desculpando. Não tenho como reparar um erro deste. Isso é um erro”, afirma ela.