Dez empresas de Mato Grosso estão na ‘lista suja’ do trabalho escravo do país. O cadastro foi divulgado nesta terça-feira (10) pela Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae), do Ministério do Trabalho.
Ao total são 166 nomes de empregadores, entre empresas e pessoas físicas, que foram responsáveis por manter 2.264 funcionários em condições análogas à escravidão em todo o país.
Em Mato Grosso, os donos de fazendas são os que mais aparecem na lista (veja aqui). Propriedades em Itiquira, Poxoréu, Paranatinga, Matupá e Sorriso estão entre os nomes cadastrados no Ministério do Trabalho.
Já no restante do país a construção civil é o setor que lidera as inclusões na lista em número de vítimas. Foram encontrados 74 trabalhadores em situações análogas à escravidão, mantidos nessa situação por cinco empresas.
Duas delas foram flagradas em construções do Minha Casa, Minha Vida, o maior programa habitacional do governo federal. Uma era tocada pela construtora Sertenge, em Maricá (RJ), e outra pela JB Construção e Serviços, em Aparecida de Goiânia (GO).