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Membro do MST morre ao tomar choque dentro de prédio em Cuiabá

Existe a suspeita que ele tenha tentado furtar cabos de energia elétrica do prédio. Colegas ouviram o barulho e encontraram vítima já sem vida.

Data: Domingo, 22/04/2018 15:16
Fonte: G1 MT

Um homem foi encontrado morto na noite desse sábado (21) dentro de um prédio desocupado, na região do Centro Político Administrativo de Cuiabá.

De acordo com a Polícia Militar, Paulo César Mota, de 40 anos, faz parte do grupo do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) que está acampado na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Segundo o MST, os trabalhadores ouviram um barulho e encontraram Paulo já sem vida no interior do prédio. O imóvel onde ele foi localizado era usado pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE), que fica perto do local do acampamento do movimento.

O corpo de Paulo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). Familiares dele de Campo Verde, a 139 km de Cuiabá, vieram para Cuiabá para fazer o procedimento de reconhecimento e liberação do corpo da vítima. Não há informações sobre o velório dele.

De acordo com a PM, a situação ocorreu por volta de 21h30 (horário de Mato Grosso). Os outros manifestantes ligaram para a polícia e pediram ajuda do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Além da polícia, uma equipe da concessionária de energia também esteve no local. Os funcionários disseram que provavelmente a vítima tinha tentado furtar cabos de energia, no entanto, os cabos estariam energizados.

O MST não se sabe o que ocorreu no local, nem o suposto furto, já que Paulo estava sozinho quando foi encontrado morto.

Equipes da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), Perícia Oficial Técnica (Politec) e IML já foram informadas do caso.

Em nota enviada às 12h39 (horário de Mato Grosso), a assessoria da Polícia Civil disse que o prédio onde ocorreu a morte está sob responsabilidade da Polícia Civil de Mato Grosso. O imóvel foi cedido para instalações da Delegacia do Meio Ambiente e Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).

Ainda conforme a assessoria, é aguardado liberação de recursos para reforma nas instalações das duas unidades. O prédio está fechado e tem vigilância.