Profissionais da rede pública de ensino de Sinop, a 503 km de Cuiabá, decidiram manter a greve iniciada há uma semana, durante assembleia realizada na sexta-feira (20), mesmo após o Tribunal de Justiça declarar o movimento ilegal e determinar o retorno imediato da categoria ao trabalho.
Na decisão, a Justiça estabeleceu multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento.
À reportagem, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sintep) afirmou que ainda não foi notificado da decisão da Justiça e a que a greve segue até que um acordo seja firmado com a Prefeitura de Sinop.
Cerca de 70% dos profissionais que atuam no município paralisaram as atividades. Das 37 escolas municipais, apenas 12 estão funcionando.
Os profissionais reivindicam aumento de salário, redução de jornada e reclamam de desvalorização dos profissionais, falta de professores e acúmulo de cargos.
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, a aplicação do piso salarial do magistério foi cumprido pela prefeitura, com aumento de 4,77%.