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Família quer construir casa adaptada para criança de 3 anos que teve pernas amputadas após meningite em MT

Fábio Henrique Santana teve as duas pernas e os 10 dedos das mãos amputados depois de contrair meningite bacteriana.

Data: Segunda-feira, 23/04/2018 09:56
Fonte: Gleyce Santos, TV Centro América

A família de um menino com 3 anos de idade está arrecadando doações para construir uma casa com acessibilidade para Fábio Henrique Santana. Ele teve as duas pernas e os 10 dedos das mãos amputados após ter contraído meningite bacteriana e pneumonia no ano passado, em Cuiabá.

Segundo a mãe dele, a manicure Ângela Regina Santana, a construção da nova casa vai garantir uma melhor locomoção ao filho.

Ela disse que os materiais para a construção, como tijolo, cimento, areia e brita, já foram adquiridos pela família, no entanto, falta a mão de obra. "Eu preciso da mão de obra para construir a casa e permitir que meu filho tenha uma locomoção melhor", afirmou.

A tia do menino Franciane Santana explicou que o chão áspero da residência machuca as pernas de Fábio, causando feridas. "O chão é grosso e as pernas do Fábio criaram uma camada mais grossa por causa do machucado", disse.

A doença foi descoberta em janeiro de 2017, depois que Fábio Henrique começou a passar mal. Teve febre, vômito, desmaio e manchas roxas pelo corpo.

Ele foi internado e, após apresentar melhora, foi transferido para a enfermaria do Pronto-Socorro de Cuiabá, onde estava sendo tratado com antibióticos.

Durante a internação no Pronto-Socorro, a criança teve malcirculação no sangue nas pernas e, por isso, precisou amputar os dois membros, pouco abaixo dos joelhos. A cirurgia foi feita no dia 14 de fevereiro.

Como também estava com problemas de circulação de sangue nos dedos das mãos, no dia 21 de fevereiro, Fábio também teve os membros amputados. A medida foi tomada para que outras partes do corpo não fossem afetadas.

Ângela contou que recebeu uma par de próteses para o filho e que, embora haja muitas dificuldades, ele tenta realizar as tarefas sozinho.

"Às vezes, ele reclama que as próteses doem e que soam bastante por causa do silicone, mas ele sempre usa para brincar", contou.