A mãe acusada de matar o filho de 6 meses afogado no Lago Paranoá, em abril de 2017, foi absolvida em primeira instância pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF). Ela estava em prisão preventiva desde então, e foi liberada.
A decisão foi tomada na segunda-feira (30) e enviada ao Ministério Público nesta quarta (2). O juiz Paulo Afonso Siqueira considerou que Elizângela dos Santos Carvalho, de 37 anos, é vítima de transtornos mentais e, por isso, terá de cumprir tratamentos psiquiátrico e assistencial por pelo menos três anos.
Morte no Lago Paranoá
No dia da morte do bebê, em abril de 2017, Elizângela saiu de Santa Maria apenas com o filho mais novo. No dia seguinte, um domingo, por volta das 17h30, o corpo da criança foi encontrado por um homem que andava de moto aquática próximo à Península dos Ministros, no Lago Sul. O menino estava com calça de moletom, regata e uma chupeta presa à camisa.
O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames. Na terça-feira, a Polícia Civil identificou o bebê a partir de uma denúncia de desaparecimento registrada por parentes. Na quarta, a Polícia Militar encontrou Elizângela.
A mãe estava em cima de uma árvore em um terreno na QI 26, no Lago Sul, perto da região onde o corpo do bebê foi encontrado. Elizângela estava confusa, só soube dizer o primeiro nome e falou que não se lembrava de mais nada. A mulher tinha apenas uma sacola com R$ 10 e um vale-transporte.