O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), se manifestou sobre o pedido de afastamento dele que foi feito pelo Ministério Público Estadual (MPE), no dia 27 de abril, e disse nessa quinta-feira (3) que o promotor de Justiça Clóvis Almeida “foi duro” ao declarar que ele “não reúne requisitos morais” para administrar a cidade.
“Acho que ele foi duro, mas respeito do Ministério Público e confio na Justiça. Vamos provar que não temos nada a ver com essa sujeira”, disse.
Pinheiro negou participação em esquema de corrupção no governo do estado, no período em que era deputado estadual.
Ele apareceu recebendo dinheiro vivo em vídeo entregue pelo ex-governador Silval Barbosa (MDB) em acordo de delação, como prova de pagamento de propina a políticios em troca de apoio aos projetos do Poder Executivo.
O MPE pediu à Justiça o bloqueio de bens e o afastamento de Emanuel Pinheiro por improbidade administrativa.
No documento, o promotor, que é coordenador do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), alega que Emanuel “não reúne os requisitos morais necessários para continuar no exercício da função de prefeito”.
O pedido foi encaminahdo à Justiça e deve ser analisado pela juíza Célia Regina Vidotti, da Vara de Ação Civil Pública e Ação Popular de Cuiabá.