A GCCO prendeu Jonathan Venício Lemes da Silva, Welder Ernesto da Costa e Silva e Geraldo Morais da Silva.

As investigações apontaram que Welder, apesar de estar retido na cadeia de Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá, é o líder e financiador da associação criminosa. Era ele quem enviada ordem aos comparsas para que promovam os ataques às agências bancárias e estabelecimentos que possuam cofres com valores.

Segundo a Polícia Civil, ele tem uma vasta ficha criminal e uma série de condenações definitivas cujas penas ultrapassam 40 anos de reclusão.

Durante a operação foi recuperada uma pistola ponto 40. O armamento, encontrado com Jonathan, foi furtado de um policial militar.

Além do cumprimento da ordem judicial, Jonathan foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo de uso restrito. É dele o veículo utilizado pelos criminosos. O suspeito possui passagem policial anterior por homicídio qualificado em Várzea Grande, na região metropolitana da capital.

Geraldo, o outro preso na operação, atuava como suporte logístico e ‘olheiro’ nas proximidades onde aconteciam as tentativas de furto. O investigado possui passagens policiais anteriores por estelionato e um homicídio na cidade de Comodoro, a 677 km da capital.

A associação criminosa teve envolvimento em, pelo menos, três tentativas de furto a agências bancárias na cidade de Várzea Grande (nos dias 13 e 24 de dezembro) e no dia 17 de janeiro (Avenida Filinto Müller).

Os criminosos utilizavam equipamento para bloquear sinais de câmeras de monitoramento de celular e caixas eletrônicos para criar um ‘apagão’ na agência. Assim, eles conseguiam realizar os furtos de maneira dissimulada. Os investigados faziam buraco na parede e se rastejavam pela agência.

Durante cumprimento dos sete mandados de busca e apreensão da operação Camaleão foram localizados e apreendidos objetos usados nos furtos a agências bancárias, como ferramentas de corte para arrombamento.