Familiares da menina Y.V.S.M., 6 anos, disseram que ela teria “fingido estar morta” para tentar escapar do estupro do tio, ocorrido em um matagal, em Várzea Grande. A declaração foi dada ao delegado Cláudio Álvares de Santana, da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, da Criança e do Idoso, de Várzea Grande responsável pelo inquérito que investiga o caso.
A criança foi arrastada para um matagal, em um terreno próximo da casa onde acontecia uma festa familiar, no final de semana, em Várzea Grande. O suspeito é o tio da menina, Gelson José Costa Marques, 27 anos.
De acordo com o delegado, no local foram ouvidos os parentes e eles deram a versão – que será apurada - de que a criança teria se “fingido de morta”. Por pensar que ela havia falecido, o tio teria a deixado no matagal e fugido do local.
“Essa versão é dos familiares dada a nossa equipe de policiais, de que a criança só não foi morta porque teria se fingido. O suspeito acreditou que ela já estava morte e por isso fugiu do local. Outro ponto é de que estávamos aguardando o resultado da perícia da Politec, para saber se havia restos de vegetais dentro do corpo da menina”, disse em entrevistas.
Além da brutalidade do crime, o caso ganhou repercussão após o tio confessar o crime descrever com detalhes como foi o estupro. Ele declarou ao delgado que “sentiu que estava rasgando ela”.
Para o delegado, se confirmado, o ato de introduzir um pedaço de pau na vítima foi uma tentativa de “forjar” o estupro.
Gelson contou que a conjunção carnal durou cerca de 2 minutos. Após o ato, ele tentou esganar a sobrinha. A menor foi socorrida e encaminhada para Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC) e precisou passar por duas cirurgias, no entanto não corre mais risco de morte.