A família da estudante Renata Caroline Silva Moreira, que mora em Cuiabá, está fazendo uma vaquinha para tentar arrecadar dinheiro e custear um remédio, que tem o custo mensal de R$ 6 mil. Segundo a família, esse medicamento não é fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Ela foi diagnosticada com glioblastoma multiforme, um tipo de câncer raro, que atinge regiões do cérebro responsáveis pela visão, audição e coordenação motora.
Segundo a família, Renata sentia zumbidos fortes no ouvido e teve uma convulsão. Após realizar exames, foi constatado que ela estava com um câncer na cabeça, chamado de glioblastoma multiforme. A jovem passou por duas cirurgias e uma delas paralisou o lado esquerdo do corpo dela.
"Isso é estranho. Eu fazia brincadeiras pela casa e sempre estava dançando e agora se fizer isso caio", disse Renata.
Os principais sintomas, de acordo com o oncologista Bruno Heringan, são fortes dores de cabeça, vômitos e convulsões.
"Em pacientes abaixo de 70 anos, o tratamento é baseado em uma cirurgia e depois fazemos uma radioterapia", explicou.
O medicamento que Renata precisa se chama Temozolamida que é utilizado para uma quimioterapia oral, que não é oferecido pelo SUS.
A mãe dela, Cleuma de Oliveira Silva, pretende entrar na Justiça, por meio da Defensoria Pública, para conseguir o remédio que tem o custo mensal de R$ 6 mil.
"Eu já recorri à Ouvidoria e agora vou entrar na Justiça para conseguir uma liminar e pegar o remédio", disse.
A vaquinha está sendo realizada através da internet e cerca de R$ 1,2 mil já foram arrecadados. Os amigos e familiares de Renata também estão organizando uma rifa com um preço de R$ 5 cada.