A IX edição da prova Laço Comprido aconteceu neste final de semana no Clube do Laço Seringal, em Novo Horizonte do Norte.
O evento reuniu laçadores apaixonados por esta modalidade esportiva de Aripuanã, Colniza, Juina, Juara, Porto dos Gaúchos e de Novo Horizonte do Norte e teve a narração do locutor de rodeios, Zé Feroz.
Muita gente foi prestigiar o evento que teve escolha da rainha, musa do laço, princesa do laço, garoto do laço e cowboy do laço.
O evento reuniu muitas famílias e que foram servidas com farto almoço embaixo de uma plantação de seringal, com sombra exuberante para o conforto de todos.
Nossa reportagem conheceu o laçador de Aripuanã, chamado de ‘Lobo’, veterano na prova do laço comprido e que já ganhou prêmios quando da realização da primeira prova, há 9 anos.
“É privilégio voltar aqui em Novo Horizonte e ver que a prova do laço comprido está se fortalecendo cada dia mais. Já participo de todas as edições e cumprimento os organizadores pelo evento. É uma festa familiar e bem arrumada que eu gosto de participar” disse o laçador.
Paulo Ricardo, presidente do Clube do Laço Seringal declarou que a festa superou as expectativas. “Choveu bastante no sábado, mesmo assim nada tirou o brilho do evento, muita gente permaneceu firme aqui conosco. Agradeço a presença de todos os apaixonados pelo laço comprido.
Habilidade, equilíbrio, bom relacionamento com o cavalo e inteligência são pré-requisitos para a prática da prova esportiva Laço Comprido. Também conhecida como Tiro de Laço no Rio Grande do Sul, ela é importante em rodeio e se torna cada vez mais popular no Brasil. Nessa competição, o boi é solto a frente do participante que fica montado no cavalo.
Técnica e habilidade
Para que o peão e o cavalo estejam em sintonia e façam bem a prova é importante ter algum treino em montaria. Prática em laço no vitelo também pode ajudar. O período de um ano é ideal para que o cavalo se acostume e se torne um esportista.
O início da história
Os registros mostram que a primeira competição esporte Laço Comprido ocorreu na cidade de Esmeralda, no estado do Rio Grande do Sul, na década de 50. Atualmente, é comum encontrar esse tipo de prova nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Expressão artística
Em 2016, foi sancionada a Lei 13.364/2016, que eleva o rodeio e a vaquejada à condição de manifestação cultural nacional e de patrimônio cultural imaterial. Inserido nesse cenário estão todas as expressões artístico-culturais que fazem parte dessas manifestações. São algumas delas as provas do laço comprido, Team Penning e Work Penning, Queima do Alho e outras. Também estão incluídas músicas de raiz e as representações folclóricas. Para defender a lei, usam-se outros argumentos além da manifestação cultural. Como a geração de emprego e mais questões econômicas, por exemplo.
Todos os detalhes da prova do laço comprido serão apresentados no Programa AMPLITUDE RURAL, jornalístico voltado para as coisas do campo, na RecordTV/Guarantã, RecordTV/Juina e RecordTV/Juara e ainda pelas Rádios Meridonal FM/Juina e Amplitude FM/Juara.