Ano de 2011, Bairro Módulo 5, um crime deixa a população perplexa. Um jovem de apenas 18 anos, Charles Ferreira da Rocha, teve sua vida ceifada de forma cruel. Surpreendido, Charles leva 2 facadas, corre, tentando fugir de seu algoz, mas acaba por cair e morrer na porta de um desconhecido.
Ano de 2016, Bairro Módulo 6, outra vez a população perplexa. Um jovem de apenas 24 anos, Jonathan Willian Premoli, teve sua vida ceifada de forma cruel. Surpreendido, Jonathan leva 3 tiros, corre, tentando fugir de seus algozes, mas acaba por cair e morrer na porta de um desconhecido.
Duas histórias que parecem se repetir, parece uma coincidência, mas a realidade nos mostra que talvez, seja ele, o destino, pregando uma peça e tentando nos ensinar algo em meia a tanta violência.
Segundo investigações, no crime ocorrido em 2011, Charles foi assassinado por Jonathan, já no crime ocorrido em 2016, Jonathan foi morto por Marcelo, irmão de Charles.
Dois casos totalmente ligados um ao outro, em ambos, duas vidas ceifadas, dois jovens mortos de forma cruel, e nos dois, as vítimas foram atingidas em um local, tentaram escapar da morte e acabaram por morrer na porta de um desconhecido.
E nesta segunda-feira, 06 de novembro de 2017, o Excelentíssimo Senhor Juiz da Comarca de Juína, Dr. Vagner Dupim Dias proferiu a sentença em desfavor dos algozes de Jonathan, os réus Marcelo Ferreira da Rocha de 23 anos e seu comparsa Antônio Juvenal Ricardo Moraes de 21, foram condenados a 14 anos de prisão.
O Promotor de Justiça Dr. Danilo Pretti Vieira disse que o papel do Ministério Público foi feito, a Justiça foi promovida e acatada pelos jurados, culpados foram denunciados e responderão por seus atos.
Mas que nos fique aqui dois bons exemplos, o primeiro, de que apesar de tantos desmandos em nosso país, a Justiça existe sim, a lei foi cumprida, culpados ficarão presos, e o segundo é que a vida nos dá momentos para refletirmos sobre nossos atos, e até quanto do que fazemos e oferecemos nos é retornado.