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Cargas ficam paradas em bloqueios e Ceasa-MT fica sem mercadorias

Em Mato Grosso, são registrados 25 pontos de manifestação dos caminhoneiros. Eles protestam pelo quarto dia contra aumento de combustível.

Data: Quinta-feira, 24/05/2018 13:41
Fonte: G1 MT

A paralisação de caminhoneiros em Mato Grosso já afetou o abastecimento da Central de Abastecimento de Mato Grosso (Ceasa/MT), localizada no Distrito Industrial de Cuiabá, que já registra nesta quinta-feira (24) a falta de mercadorias e alimentos na unidade.

Em Mato Grosso, são registrados 25 pontos de manifestação dos caminhoneiros. Eles protestam pelo quarto dia contra aumento de combustível.

A Ceasa centraliza o abastecimento de frutas, legumes e verduras para Mato Grosso e comercializa para atacadistas e varejistas.

Em função dos bloqueios, as mercadorias não são entregues e acumulam em câmaras frias e armazéns. De acordo com a Ceasa, alguns funcionários foram enviados para os bloqueios mais próximos para retirar as mercadorias retidas nos bloqueios e trazer até a central.

No entanto, os manifestantes também impedem a retirada dos produtos ou o deslocamento dos veículos retidos nos bloqueios.

Ainda conforme a Ceasa, se a situação não mudar, há previsão de liberar os funcionários do serviço a partir desta sexta-feira (25).

Em nota, a Associação de Supermercados de Mato Grosso (Asmat) se que está acompanhando o protesto nacional de caminhoneiros contra o aumento do preço do diesel. A entidade já identificou alguns itens que podem sofrer desabastecimento, como carnes e verduras.

 

“O setor espera que os grevistas e Governo Federal cheguem a um acordo o mais rápido possível, evitando assim que a população sofra com a falta de produtos de necessidade básica e que ocorra aumento de preços ao consumidor final”, disse a Asmat.

 

“Isso começa a ter reflexo nos preços dos produtos, porque o óleo diesel é o que transporta e faz o Brasil girar. Isso nos causa uma preocupação muito grande, porque vai ocorrer aumento no frete. É uma situação que você tem que repassar o custo”, declarou o o presidente da Asmat, João Carlos Sborchia.