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Ladrões rendem delegado e levam equipamentos eletrônicos e 2 filhotes de cachorro em fazenda em MT

Eles levaram equipamentos eletroeletrônicos, como televisão, celulares, perfumes, joias, ferramentas, quadros de pinturas.

Data: Quinta-feira, 24/05/2018 16:34
Fonte: G1 MT

Assaltantes invadiram uma fazenda que pertence à família do delegado afastado João Bosco Ribeiro de Barros, no Distrito de Nossa Senhora da Guia, em Cuiabá. Segundo a Polícia Civil, o roubo ocorreu na noite de terça-feira (22). O delegado e a família dele foram rendidos.

De acordo com a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Cuiabá, as vítimas, seis ao todas, sendo dois adolescentes de 12 e 14 anos, narraram que foram rendidas por três suspeitos armados.

Eles chegaram em uma Saveiro, sendo que um dos assaltantes ficou no carro, enquanto os demais entraram na propriedade, amarraram as vítimas e fizeram ameaças. As vítimas não foram agredidas fisicamente.

O roubo ocorreu por volta das 19h de terça-feira. Eles levaram equipamentos eletroeletrônicos, como televisão, celulares, perfumes, joias, ferramentas, quadros de pinturas.

Também foram levados dois filhotes de cachorro, da raça Fila brasileiro e um Rottweiler, e um veículo Fox, que foi abandonado, posteriormente. A investigação é conduzida pela Derf Cuiabá.

A situação foi atendida pelo Núcleo de Repressão de Roubo a Residência com Restrição da Liberdade das vítimas, e por policiais da Gerência Estadual de Operações Especiais (GOE).

 

Delegado afastado

 

O delegado João Bosco Ribeiro Barros, e a mulher dele, a investigadora Gláucia Cristina Moura Alt, e o investigador Cláudio Roberto da Costa, são acusados de ajudarem uma quadrilha de traficantes de drogas que atuava em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.

Um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) foi instaurado para apurar as condutas de delegados e investigadores alvos da operação 'Abadom', deflagrada em 2013, por supostamente darem apoio ao tráfico de drogas e por receberem vantagem indevida mediante extorsão para dar 'proteção' a uma quadrilha de traficantes.

De acordo com as investigações, além de tentar evitar que os criminosos fossem descobertos e presos, os réus ainda negociavam a soltura dos traficantes, como concluiu a Polícia Civil após investigações. Todos os investigados foram presos, mas Bosco e Gláucia foram soltos cerca de uma semana após a operação ser deflagrada.

Depois que o processo foi transferido da Comarca de Várzea Grande para a Vara do Crime Organizado em Cuiabá, as prisões preventivas dos dois foram decretadas novamente. Bosco, então, ficou foragido por quase três meses e se entregou à polícia em setembro de 2013. Menos de um mês depois disso, a Justiça determinou que os policiais respondessem a ação em liberdade.