Por falta de combustível, todos os três postos localizados em Tapurah, a 414 km de Cuiabá, fecharam as portas desde a tarde de quinta-feira (24). Segundo a gerente de um dos estabelecimentos, Luziane Klar, apenas uma das unidades possui uma reserva para o abastecimento de veículos da força de segurança.
Em Cuiabá e Várzea Grande, na região metropolitana da capital, o G1 entrou em contato com os postos de combustíveis e foi informado de que já há unidades fechadas e outras com apenas uma das opções na bomba (etanol, gasolina ou diesel).
Segundo levantamento da reportagem, já existem estabelecimentos sem combustível em áreas de maior movimento, como as avenidas das Torres, Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA), Fernando Corrêa da Costa, Miguel Sutil, Estrada do Moinho e Avenida da FEB, além do Centro da capital.
Na quinta-feira (24), os estabelecimentos já registraram longas filas de clientes que aguardavam abastecimento e, diante da possível falta de combustível, motoristas decidiram estocar etanol e gasolina em galões, além de encher os tanques dos veículos.
Devido ao aumento da demanda, revendedores da região metropolitana de Cuiabá já teriam informado que o estoque deles pode se esgotar até sábado (26).
Em outros municípios do interior, como Barra do Garças e Pontal do Araguaia, a 516 km e 518 km de Cuiabá, respectivamente, há postos que não possuem mais gasolina e etanol em estoque.
Na quinta-feira (24), o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo) informou que também há confirmações de postos sem produtos em Primavera do Leste, Nova Xavantina, Diamantino e Juína. Em postos de outros municípios do interior, há apenas óleo diesel nos tanques.
Na quinta-feira (24), o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo) informou que também há confirmações de postos sem produtos em Primavera do Leste, Nova Xavantina, Diamantino e Juína. Em postos de outros municípios do interior, há apenas óleo diesel nos tanques.
O protesto começou na segunda-feira (21) contra o reajuste no preço do combustível anunciado pela Petrobras, mas os caminhoneiros também tem outras demandas.